February 14, 2006

Eu Princesa

À noite, deitada no meu divã
Relembro algumas histórias passadas.
Pedaços do ontem, do hoje e do amanhã
Que se misturam em histórias fragmentadas…
Nos fragmentos da minha alma vã
Onde os lírios estão com as pálpebras fechadas
Fugimos do fruto proibido do amor (a maçã)
Como quem foge de uma batalha, por não ter espadas…
E então num amanhecer sombrio
Onde os mortos desfalecem em terreno baldio
Encontro-me nos altos castelos da minha torre!
Eu, Princesa, perdi o meu trono…
E por todos sinto o abandono
Mas acredito que o verdadeiro amor, nem com a morte morre!