February 05, 2007

Louca

Fome vadia de uma estrada perdida
Rugas da dor na alma que chora
Alimenta a esperança que fora traída
Nas mentiras onde a existência mora.
Fardo podre à espera de guarida
Ilusões constantes que sinto agora
Silêncios ruídosos no momento da partida
Momentos efémeros que não têm hora.
Virei as costas para pensar
Para viver, chorar e disparar
O revólver apontado na minha boca...
Silêncio de ecos, tristezas e agonias
Fazem-me questionar todos os dias
Se a minha integridade ficou louca!