Alma perdida e deserta
Sonhadora uma alma que jaz incerta
Em páginas escritas num instante
Apregoam aos ventos como porta aberta
Para uma dor de despedida infernizante.
Esta alma que vive perdida e deserta
Sedenta e triste, por estar distante
Da quimera de uma vida que era certa
De uma fugaz felicidade como amante.
Acreditei que a vida fosse esperança
Deliciei-me numa eterna aliança
Adormecida em sonhos teus.
E neste manto de retalhos aos folhos
Enganei-me com o brilho dos teus olhos
Pois eram apenas reflexo dos meus!
Em páginas escritas num instante
Apregoam aos ventos como porta aberta
Para uma dor de despedida infernizante.
Esta alma que vive perdida e deserta
Sedenta e triste, por estar distante
Da quimera de uma vida que era certa
De uma fugaz felicidade como amante.
Acreditei que a vida fosse esperança
Deliciei-me numa eterna aliança
Adormecida em sonhos teus.
E neste manto de retalhos aos folhos
Enganei-me com o brilho dos teus olhos
Pois eram apenas reflexo dos meus!
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