February 20, 2006

África Minha....

Esta saudade a que o meu espírito vive entregue
De um lugar onde o meu corpo esteve ausente
Faz-me divagar e sem que com isso negue
Um desejo que invade sem rédeas, a minha mente!
Esta vontade de sentir, que se encarregue
De dar brilho ao meu regresso ciente
Que diariamente a árvore deste devaneio regue
Para que dela brote, o seu fruto latente!
Divago em caminhos longínquos desta terra distante,
Alimentando o meu pensamento constante
Dando forma e rumo a esta linha...
Quero ir... e libertar-me assim!
Poder beijar o chão desta terra, sim!
Abrir os braços e gritar “África Minha”!