Abandonada
Por momentos pensei agarrar o céu
Pensei que podia, sem asas voar
Chegar ao horizonte numa noite de bréu
E sentar-me no canto do mundo a sonhar!
Por momentos esqueci-me do vento bramindo no meu véu
Numa esperança risonha que me fez levitar
Cavalgar nas estrelas, qual folha de papel
Sorrindo para os astros, por estar a acreditar...
Mas o gélido sopro do zéfiro soou
Sussurros de mágoas de uma ave que ficou
À espera do silêncio, à espera do nada....
E o manto da noite cobriu o firmamento
Os Querubins vieram enterrar o lamento
Que envolve a minha alma assaz abandonada!
Pensei que podia, sem asas voar
Chegar ao horizonte numa noite de bréu
E sentar-me no canto do mundo a sonhar!
Por momentos esqueci-me do vento bramindo no meu véu
Numa esperança risonha que me fez levitar
Cavalgar nas estrelas, qual folha de papel
Sorrindo para os astros, por estar a acreditar...
Mas o gélido sopro do zéfiro soou
Sussurros de mágoas de uma ave que ficou
À espera do silêncio, à espera do nada....
E o manto da noite cobriu o firmamento
Os Querubins vieram enterrar o lamento
Que envolve a minha alma assaz abandonada!
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