No silêncio da noite
Em silêncio, oiço o traiçoeiro cantar da lua
Lua ilusória, que mistura sonho e realidade
Realidade severa, em melodia também tua
Tua canção que jorra uma cruel verdade.
Verdade do tempo, que me minh’ alma crua
Crua do nada, do acreditar e da vontade
Vontade que foi e que impera assaz nua
Nua de sentido, impregnado de dualidade.
Fecho um baú de sentires neste lugar
Lugar de palavras em rédea solta ao luar
Onde se esconde envergonhado o meu Ser.
Ser que pede ao mar e ao vento o seu perdão
Perdão em gritos surdos de compaixão
Que o levem para um lugar onde possa esquecer!
Lua ilusória, que mistura sonho e realidade
Realidade severa, em melodia também tua
Tua canção que jorra uma cruel verdade.
Verdade do tempo, que me minh’ alma crua
Crua do nada, do acreditar e da vontade
Vontade que foi e que impera assaz nua
Nua de sentido, impregnado de dualidade.
Fecho um baú de sentires neste lugar
Lugar de palavras em rédea solta ao luar
Onde se esconde envergonhado o meu Ser.
Ser que pede ao mar e ao vento o seu perdão
Perdão em gritos surdos de compaixão
Que o levem para um lugar onde possa esquecer!
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