February 26, 2009

Será?

Estranha saudade que em meu corpo brota
Das entranhas da minh’alma esquecida
Quando olho no céu, o voo de uma gaivota
De olhos fechados para atenuar a partida.

Abraço uma brisa no peito, quase remota
De uma lágrima que cai na despedida
Limpando em minha face, que agora morta
As cicatrizes, numa esperança contida.

Sufoco assim em silêncio o meu pranto
Para não dizer, que ainda te amo tanto
E que te amarei até ao fim…

Aninho-me, neste sonho, chorando
Enquanto vou perguntando
“Será que ainda te lembras de mim”?