May 19, 2006

Ecos de um grito

Podia dizer-te tanta coisa sobre o certo e o errado
Podia usar palavras lindas para me sentires
Mas não consigo, porque tenho o coração dilacerado
De tanto gritar, sem tu me ouvires!
Podia fazer versos sobre ti, oh! Meu amado
Rimas com brilho, sem tu pedires
Escondendo as feridas que a minha boca tem silenciado
Ao longo de todos esses teus sorrires.
Não! Não vou fazê-lo jamais!
Ficarei apenas abraçada a todos os sinais
À espera que os consigas decifrar.
Continuarei a contemplar o pôr-do-sol
Ouvindo a melodia, que ainda é meu farol
E que me impede de deixar de Acreditar!

Gritos da alma

A minha alma grita em agonia
Gritos de dor, de sentimentos perdidos
Nuances vazias, num luar queria
Apanhar os estilhaços de corações partidos
Que fiz eu, meu Deus! Àquilo que sentia
Para fugir de sentimentos contidos
Sentidos reais que em mim trazia
Numa folha de papel, repleta de ruídos
Não! Peço-te! Não deixes de Amar…
Não sou mais um Anjo do teu acordar
Mas um ser que apenas morreu!
Enterro-me no chão, mórbida e caída
Com uma espada enterrada na ferida
Por ter destruído um sonho meu, que também era teu
!

May 15, 2006

Lançamento do Novo Livro de Poesia