January 29, 2007

Se isto não é morte... não é nada!

Parcos sentires de uma vida cansada...
Cansada de lágrimas em faces escondidas
Escondidas figura em máscaras amada
Amada e sozinha em ruas perdidas.
Perdidas ideias numa estrada fechada
Fechada renasce em mágoas traídas
Traídas pelo vento em boca calada
Calada penumbra em dores esquecidas...
Contradições de sentires atentos
Norteiam todos os breves momentos
De uma vida fracassada
Questões voláteis enchem o espaço
Que longínquo escreve, passo a passo
Se isto não é morte.... não é nada!!

Frio e triste fado

Sombras de um sonho perdido
Enchem o quarto da minha luta
Sufocam o ar num bramido
Intenso gemido de uma puta
Correntes sombrias, isentas de ruído
Impedem viver esta vida curta
Congelam sentires de um sonho esquecido
De todos os caminhos que a morte furta
Passeios arrumados, sem protecção
Feridas que sangram no coração
Pássaros que voam lado a lado
Caminhos que surgem da união
E resultam na separação
Neste frio e triste fado!